segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

como previnir e curar doenças

Infelizmente, não obstante os insucessos obtidos ano após ano, muitos "improvisadores" (que não merecem o nome de "criadores") continuam a deter (e a fazer morrer), com contínuo sofrimento, das pobres criaturas aladas que têm o azar de ter caído nas mãos de pessoas que de tudo sabem fazer, exceto de ter humildade e vontade de aprender as técnicas correras para manter distante as doenças, preferindo obter insucessos após insucessos com a vã esperança de encontrar um "remédio milagroso" (que não existe!) que possa resolver todas as dificuldades.
Refiro-me às aquisições de novos exemplares, de inumeráveis proveniências negócios de animais, mercado de aves, de captura, de importação e, até mesmo, adquiridos também de criadores capazes etc.), todos amontoados juntos, num mesmo local, freqüentemente em número excessivo (superpopulação) com escassa higiene e carência de oxigênio, sem adequados controles e sem quarentena e sem as periódicas desinfecções e desinfestações.
Nestas condições, sempre descobrimos as doenças que "empestam" tudo: aves, utensílios, janelas, portas, paredes, chão, teto e a própria pessoa que detém, de modo lastimável, os pobres pássaros.
Há tempos atrás G. de Baseggio me dizia que, nas criações mal conduzidas, a Salmonelose (causada pela Salmonella typhi murium e outras espécies) e a Colibaciolose (provocada pela Escherichia coli e numerosas variantes) estão muito difundidas e podem facilmente infectar o próprio criador, o qual, por sua vez, pode infectar outras pessoas e animais. E isto vale para muitas outras, mais que 20, doenças que através de aves doentes podem atingir o homem.
Destacamos novamente os perigos potenciais (ou seja, aves doentes que podem infectar o criador e vice-versa), para que os leitores levem em conta que "tendo-se aves doentes e em ambiente anti-higiênico pode-se adoecer" (por ex. a pessoa toca em utensílios ou nas aves doentes sem uso de luvas mãos sem luvas e depois pega na comida ou enfia o dedo no nariz: o agente patógeno entra no corpo do criador que pode adoecer).
Ao contrário, se as aves estão todas em ambiente saudável, criadas com boas condições técnicas, sem superpopulação, em número proporcional seja às dimensões do local e seja "ao tempo disponível do criador", com periódicas desinfecções e "quarentena", as aves estando bem, assim elas não podem infectar.
É um conceito simples! Mas, pelo meu conhecimento dos criadores, são pouquíssimos aqueles que se preocupam com esses problemas sanitários.
Pode-se muito bem criar animais sem perigo, porém é necessário adotar-se as necessárias normas higiênicas e correras técnicas.
É uma deletéria atitude, muito difundida, por parte de muitos "improvisadores", efetuar-se "tratamentos em massa", empíricos, sobre todos os sujeitos, freqüentemente seguindo "conselho" de um bom "amigo", sem tomar nenhum parecer de um veterinário especializado ou de uma pessoa verdadeiramente competente, mas somente pelo "ouvi dizer". Esta desastrosa prática, seguramente cria uma infinidade de problemas sanitários, enfraquecendo gravemente as aves (que, nestas condições, sempre mais facilmente são agredidas pelas doenças), enquanto que outros agentes patológicos (bactérias, vírus, fungos etc.) tornam sempre mais nefastos os "padrões" da situação, a "resistência aos fármacos" (antibióticos etc.) se faz sempre mais incisiva, reduzindo ou anulando o efeito curativo de muitos medicamentos!
No meu criadouro não pratico "terapia de massa" porque é desnecessária. Não porque no meu criadouro não exista nenhum problema (criando-se espécies delicadas, os problemas sempre existem), mas simplesmente porque, "adotando-se todas as necessárias correias técnicas", sempre repetidas e destacadas por!
G. de Baseggio nos seus livros e artigos, os problemas, quando' aparecem, são mais leves e, assim, quase sempre superáveis com resultados positivos.
Em um criadouro bem conduzido, salubre e higiênico, com a maior parte das aves com perfeita saúde, o controle sanitário deste ou daquele sujeito, descondicionado ou doente (que deve ser logo isolado, melhor se em um outro local, limpo e com aquecimento se necessário), é assim sempre possível.
Respeitando-se as correras técnicas, as normas higiênicas e evitando-se ao máximo os erros alimentares, pode acontecer que um exemplar fique "fofo" (plumagem arrepiada), entristeça, se isole num poleiro; ao exame se encontre um "esterno afiado" (músculos laterais atrofiados) ou o abdome fique avermelhado e/ou inchado ou o fígado hipertrofiado (visível como uma mancha violácea ou amarronzada na borda do lado direito do abdome, logo abaixo das costelas). Estes casos, mesmo em um criadouro "são", são muito raros, mas acontecem (as causas são tantas: as mais freqüentes são as sementes velhas, mofadas, sujas).
Nestas situações não se deve perder a calma (geralmente efetuando o grave erro de uma "terapia de massa"), mas enfrentar o problema com bom senso.

Como comportar-se quando um sujeito adoece?

O isolamento do doente num outro local, dentro de uma "gaiola enfermaria" ou em uma gaiola recoberta por um xale de lá (deixando aberto só na frente), talvez apoiada sobre dois baldes invertidos, com adequada distância um do outro, colocando entre os dois baldes um soquete sob a gaiola com uma lâmpada de 40 ou 60 watts acesa (que aquece o interior da gaiola com temperatura entre 22 a 26° C, medida com termómetro) é a primeira coisa a se fazer para evitar a difusão de eventuais doenças contagiosas.
Se o sujeito apresenta o ventre inchado e avermelhado, me comporto como se segue. Aqueço-o como acima foi dito. Observar o sujeito: se tem a plumagem normal, não fofa, e o bico fechado (tem o bico aberto se existe uma doença do aparelho respiratório) significa que a temperatura está certa; se tem a plumagem fofa, significa que faz frio; se tem a plumagem muito aderida e o bico aberto com respiração ofegante, a temperatura, neste caso, está excessiva).

A - Suspender a administração de verduras e de pastas;

B - Oferecer uma mistura de sementes frescas e não muito rica em gorduras (sem niger; são ótimas as sementes de alpiste, perila e alface branca);

C - A cada manhã, em um bebedouro de 50cc, colocar na água de beber (melhor se água oligomineral leve) 10 gotas de Fordin(r) (Formenti) adicionada a 4 ou 5 gotas de um bom vinagre. À tardinha retirar tudo, renovando a solução na manhã seguinte, isto por 3 a 4 dias seguidos;

D - Sucessivamente, em dias alternados, por 5 a 6 dias consecutivos, administrar um integrador biológico, à base de lactofermentos vivos e vitamina do complexo B: Neo-lactoflorene(r) (Monte Farmaco), para uso humano, que se adquire em farmácia sem receita, em 7 flaconetes. Dose: o conteúdo de um flaconete em meio litro de água (manter tudo em refrigerador).

Normalmente, depois de alguns dias do referido tratamento, as aves se restabelecem plenamente. Se são notados sinais de fígado hipertrófico (mancha escura no lado direito do abdome) não é necessário o isolamento em outro local, mas em uma pequena gaiola no mesmo local. Inicia-se o seguinte tratamento:

l - Administrar uma mistura de sementes frescas e com pouca gordura;

2 - Oferecer um hepatoprotetor, por ex. Polievo(r) na apresentação injetável (não usar o produto em suspensão nem em comprimidos; é necessária uma receita médica ou veterinária), para uso humano, em farmácia. É a base de aminoácidos sulfurados. Dose: uma ampola para cada litro d'água oligomineral leve (duas ampolas/litro nos casos mais graves), durante 6 a 8 dias seguidos;

3 - Abolir verduras e pastas.
Nota: o Polievo(r) tem se demonstrado muito útil durante a muda e com os sujeitos recém-adquiridos.
Se após 15 dias do início do tratamento o sujeito não responde positivamente, há a possibilidade de se estar diante de uma hepatite micótica (candidíase etc.) quase sempre acompanhada de fezes moles e esbranquiçadas; se, ao contrário, as fezes são diarréicas, extensas, e/ou esverdeadas, é provável a presença de uma salmonelose ou uma colibacilose, ou ambas.

Como comportar-se no caso de uma hepatite micótica

Tratando-se de uma aspergilose, que eu saiba, não existe uma cura eficaz, mas somente prevenção ambiente Muito seco, higiênico, desinfetado, com "duplo fundo" para evitar o contato direto com as fezes, papel absorvente no fundo desinfetado; abolir os fundos que causem poeira; sementes sãs isentas de micotoxinas etc.).
Se estivermos diante de uma candidíase (infecção por Cândida) deve-se procurar entender como tal doença pode se desenvolver (as causas principais são: ambientes úmidos, excesso de verdura, pastas úmidas administradas secas, resíduos de pastas úmidas não retirados, falta de periódicas desinfecções com sais quaternários de amônia: por ex. Steramina G (r) [Formenti];
sementes mal conservadas em ambientes úmidos e que têm desenvolvido as micotoxinas; sementes germinadas ou amolecidas ou fervidas não bem preparadas e não tratadas com antimicóticos e assim por diante).
Na presença de uma candidíase, como comportar-se?
A candidíase (chamada também "oidiomicose" ou “monilíase") é uma grave doença micótica (causada por micetos), provocada pelo agente Cândida albicans. A doença atinge preferencialmente o trato superior do aparelho digestivo (em particular: boca, garganta, faringe, esôfago e papo); tanto nos adultos, mas mais freqüentemente nos filhotes (placas esbranquiçadas no cavo oral), devido a pastas úmidas e sementes fervidas, germinadas e amolecidas contaminadas pelo agente.

Lesões: placas esbranquiçadas (às vezes amareladas, esverdeadas ou amarronzadas), aspecto cremoso, na cavidade bucal, faringe e papo. Raramente lesões a nível de intestino. Enfim lesões: encefalite.
Sintomas: os sujeitos atingidos ficam abatidos, plumagem "dura", se isolam num canto da gaiola. Notam-se: regurgitações freqüentes, dificuldade para se alimentar e para deglutir, emagrecimento rápido; freqüentemente dificuldade respiratória, dispnéia, a nível do bico uma substância sero-mucosa esbranquiçada (baba); enfim distúrbios nervosos (tipo encefalo- malácia). Às vezes nas narinas e no bico e na base deste, aparecem formas cutâneao-necróticas; enfim nas patas, raramente, formação branco-acinzentada com anormal corneificações.
A candidíase é freqüentemente causada pelo prolongado uso de antibióticos.
Profilaxia: abolir tudo o que possa elevar o grau de umidade acima de 55%. Possivelmente deve-se manter a umidade relativa do ar entre 40-45% (mediante desumidificador). Abolir todas as causas que favoreçam a reprodução e difusão do fungo.
Desinfetar tudo: utensílios, pavimentos, paredes, janelas, portas, teto, gaiolas e voadeiras, mediante abundante e repetidas borrifações com uma solução de um bom antimicótico (por ex. Steramina G (r) (Formenti); ou Sanisa (r) (Chemivit); Desi-plus(r) (Nekton) e também antimicótico-desinfetante (G.de Baseggio aconselha um produto, encontrado em farmácias, já pronto:
Germozero-spay (r) da Cario Erba. Comedouros e, principalmente bebedouros, devem ser mergulhados em uma solução antimicótica, por ex. Sanisa (r): 10cc (1 cc=20 gotas de conta-gotas) em um litro d'água; ou Steramina G (r) (uma colher em um litro d'água) ou outros produtos similares; depois de serem bem lavados, os bebedouros devem ser imergidos em um balde contendo a solução antimicótica pelo menos por duas horas; depois escorrer (sem reenxaguar) antes de colocar a água de beber.
Terapia da candidíase
A boa profilaxia e a higiene geral acurada são determinantes para prevenir as doenças (atenção aos alimentos úmidos e mal conservados; pastas, sementes, verduras contaminadas). Atualmente, o veterinário J.P. André acha que não exista uma cura totalmente eficaz. Em cada lugar há um medicamente anti-cândida. O Dr. F. Tarozzi aconselha: Fungilin (r) xarope (Squibb), com anfotericina B; doses: 2 a 3 cc em um litro d'água nos primeiros 5 a 6 dias; depois 1 cc/litro d'água por mais outros 7 dias consecutivos. Renovar a solução 2 vezes aos dia, em bebedouros desinfetados.
O Dr. G. Venturelli aconselha: Micocid i (r) (Chemivit); doses: em um kg de uma pasta leve seca colocar 100 gr do remédio, por um período de 7-10 dias consecutivos (um envelope de 50g para 500 gr da pasta).
Um veterinário belga aconselha: por 10 dias consecutivos:
Nistatina (r): 1 ml/litro de água ou 2 ml/kg de pasta.

dicas para vc comprar um canario de cor

1 - Um canário corretamente tratado pode atingir a idade de 10 a 14 anos. Está preparado para se responsabilizar por ele?

2 - Pode oferecer ao seu pássaro um lugar fixo em sua casa? Se ele tiver que ser constantemente mudado, não se sentirá seguro.

3 - Tem tempo suficiente para o seu pássaro? Ele tem de ser alimentado e tratado com regularidade.

4 - Tem outros animais domésticos em casa que possam ser perigosos para o canário ? Um cão pode ser ensinado a não incomodar o pássaro, mas um gato, por seu lado, só com muita dificuldade o poderá ser.

5 - Um canário não canta durante todo o ano com a mesma intensidade. Por exemplo, na muda das penas ele precisa de todas as suas energias para a renovação da plumagem. Alguns pássaros também ficam calados sem motivo aparente. Acha que vai gostar da mesma maneira, mesmo se ele já não cantar?

6 - No que respeita à alimentação, um canário pode ficar, no máximo, dois dias sozinho. O que acontecerá à ave quando você for de férias ou adoecer?

7 - Deseja oferecer o pássaro ao seu filho ? Então terá de lhe explicar o modo correto de tratamento e prestar atenção a isso.

8 - Os cuidados com o pássaro não são caros. Mas já pensou que um canário poderá custar algum dinheiro, caso necessite de cuidados médicos?

9 - Um canário deverá poder voar pela casa uma vez por dia. Qual a sua atitude se ele fizer alguma sujeira?

10 - IMPORTANTE: ter a certeza de que ninguém na família sofre de qualquer tipo de alergia relacionada com penas? Caso isso aconteça, não deverá possuir qualquer ave. Em caso de dúvida, consulte o seu médico, antes da compra.

cuidados com a higiene dos canarios

É óbvio que apenas uma boa administração de um criadouro de canários, inegavelmente, não irá evitar o desenvolvimento de epidemias, ou que seja evitado que as aves sejam afetadas por determinadas moléstias; contudo, a absoluta atenção a uma série de detalhes ocorridos no dia-a-dia dentro de um criadouro indubitavelmente irá contribuir para se evitar muitas das moléstias mais comuns. Nesse sentido, a seguir, enumeramos alguns dos principais detalhes, que serão úteis “como lembrete” aos criadores menos experientes (e mais distraídos):

1. Bebedouro sem água, ou água suja;
2. Gaiolas expostas a correntes de ar;
3. Troca brusca de temperatura, interna ou externa;
4. Aves doentes ou aparentemente doentes, e no meio das aves sadias;
5. Verduras velhas ou secas, não lavadas;
6. Verduras ministradas geladas (tiradas da geladeira ou da horta de inverno);
7. Comedouro sujo, cheio de palha ou fezes;
8. Calor ou frio demasiado no ambiente;
9. Gaiolas com as bandejas atulhadas de excrementos e resíduos de alimentos;
10. Total ausência ou excesso de poleiros nas instalações;
11. Poleiros encrostados de excrementos;
12. Instalações com objetos contundentes (fios de arame, ferro ou chapa) expostos;
13. Farinhadas ou pastas alimentares velhas;
14. Aves presas às grades, às bandejas, ou às vasilhas das instalações;
15. Excesso de pó (poeira de terra) no ambiente;
16. Ausência de areia lavada ou farinha de ostras em vasilha especial;
17. Canários oriundos de aquisição recente, juntos com aves do plantel;
18. Excesso de aplicação de desinfetantes e inseticidas
19. Excesso de pessoas estranhas dentro do criadouro;
20. Excessiva movimentação interna das instalações (gaiolas, voadeiras, viveiros, etc., movimentados constantemente);
21. Excesso de aves numa mesma instalação;
22. Protelação na execução de curativos em aves acidentadas; e outros.

O que fazer quando não se tem sucesso na reprodução de Canarios de cor.

ALIMENTOS EXCITANTES


Pode acontecer que certos pássaros, por descondicionamento, erro alimentar ou outras causas individuais, não atinjam a perfeita forma amorosa.

Nestes casos é necessário se individualizar, quando possível, a causa desta deficiência amorosa. Se o exemplar aparenta-se saudável, pode-se tentar a administração de "alimentos estimulantes", estes são:

-Sementes: Cânhamo, niger, cominho, anis, sementes silvestres de várias espécies, semente de erva-doce;

-Vermelho do ovo: cozido em banho Maria;

-Cantáridas em solução aquosa;

-Vitaminas A-D3-E.

As sementes citadas, todas ou em parte, podem ser administradas em recipientes, separados até que o exemplar chegue à forma amorosa (convém também a administração de diversas sementes de plantadas silvestres); as sementes comuns da mistura, como niger, cânhamo, podem também ser aumentadas. Todas as sementes devem ser frescas, integras e sem pó.

O vermelho do ovo, que contém a lecitina que tem ação afrodisíaca, pode ser administrado misturado a biscoito triturado; uma quantidade tripla deste e uma gema (o total deve ser consumido em cerca de duas horas, pois de outro modo poderá alterar e tornar-se nocivo, principalmente se em temperatura e umidade elevadas); pode-se administrar em dias alternados por uma semana, evitando-se com cuidado o fornecimento dele envelhecido ou rançoso, o que levaria distúrbios hepáticos (além disso, depois de duas horas em contato com o farinhado de biscoito ou de qualquer outra farinha, começam a formar-se fungos invisíveis a olho nu que provocam graves distúrbios intestinais, etc.).

O Niger Guizotia abyssinica ou oleifera), planta anual da família das Compostos, originária da Abssínia, extensamente cultivada na Índia, onde é chamada de Ramtil (na África Neuk), nos países quentes (essencialmente em certas zonas da Itália meridional) dá muitas sementes ricas em óleo e proteínas que têm também uma ação afrodisíaca. Igualmente se pode dizer para as sementes de cânhamo, porém estas últimas são menos digeríveis que o niger. Em todo caso, estas e todas as outras sementes devem ser frescas, integras, isentas de impurezas e de pó; caso contrário, sobretudo se não íntegras, ficam com óleo rançoso extremamente tóxico (presença de "peróxidos") e com ação antivitaminica. Isto vale para todas as sementes oleosas.

A cantárida (cantharis obscura ou Lyssa vescicatoria) é um inseto coleóptero de cor verde-metálico e de odor desagradável; do pó de algumas partes do seu corpo se obtém uma droga, chamada "cantárida", cujo princípio ativo, dito "cantaridina", tem a propriedade revulsiva e afrodisíaca. A droga em pó, que pode ser adquirida em farmácias, é dissolvida em água quente (solução 1 para 1000; ou seja, 1 grama para 1 litro d'água); a solução, obviamente fria, é adicionada na água de beber, na dose de uma colher das de café para cada 100 ml; a cada dia, por ex: às 8 horas, traça-se a água do dia precedente, colocando-se nova colher da solução de cantárida em nova água (todas as soluções, além de 24 horas, podem tornar nociva); o tratamento varia de 5 a 10 dias porém, não deve superar 7 dias de administração na maioria dos casos. A utilização da cantárida torna-se necessária somente para os sujeitos sãos que não têm reagido aos outros alimentos afrodisíacos naturais mencionados ou ao tratamento à base de soluções aquosas de suplementos vitamínicos abaixo indicados. É importante não exceder em todos os alimentos afrodisíacos, quer para se evitar distúrbios no fígado e baço, quer para impedir uma excitação amorosa excessiva; neste caso os machos, muito estimulados, realizam cópulas muito rápidas com conseqüente dificuldade de fecundação da fêmea; esta última, ao contrário, se muito excitada, procura excessivamente as cúpulas e isto pode levar diversos fatos negativos (ausência ou mal construção do ninho, muitos ovos postos fora do ninho e, assim, com fácil rotura da casca, depois de poucos dias da postura, abandono dos ovos na procura de nova cópulas, à miúde ovos não "gelados", etc.). Os suplementos vitamínicos, líquidos ou em pó solúvel, à base de vitamina A- D3-E (evitar a administração da vitamina E sozinha, como aconselham muitos autores e criadores, devido que doses elevadas dela somente levam a danosos desequilíbrios de todos os fatores vitamínicos do organismo), disponíveis no comércio, seja para uso humano, seja para uso veterinário (geralmente 3 a 8 gotas em um bebedouro de 100 ml, renovada a solução a cada 24 horas, por 4 a 8 dias seguidos; repetir, se necessário, o tratamento depois de 8 a 10 dias), freqüentemente colocam em boas condições amorosas os exemplares "tardios". Em geral se pode dizer que os sujeitos sãos, bem alimentados e adequadamente alojados entram espontaneamente em amor, quando a quantidade e duração da luminosidade se faz mais intensa (primavera-verão) e a temperatura torna-se mais quente. Nas hibridações pode se regular antecipando ou retardando a forma amorosa. Para os sujeitos que se cansam ao entra em amor se administra preferivelmente os alimentos naturais supra indicados (semente varias, sementes condicionadoras, niger, cânhamo, sementes de reseda luteola, vermelho do ovo) durante um certo período, ao mesmo tempo, ou a seguir, administra-se soluções aquosas de vitaminas A, D3 e E e apropriadas para um bom funcionamento das gônadas e para a fertilidade dos espermatozóides e do ovo.Só excepcionalmente se recorre as cantáridas. Evitar a administração de substancias hormonais, difíceis de dosar-se para os pequenos organismos dos pássaros e ser muito perigosa, já que uma mínima quantidade em excesso descondiciona todo o sistema hormonal com conseqüentes mal estar, atrofia das gônadas e esterilidade que, em alguns casos, como já aconteceu em alguns criadouros, podem tornar-se fatais. Para facilitar a forma amorosa pode-se também agir de uma das duas seguintes maneiras:

A)Colocar o casal próximo a um macho (geralmente da mesma espécie da fêmea) em pleno canto (mas de modo que não possa ser visto, para evitar que a fêmea passe a não aceitar o macho destinado);

B) Fazer "sentir" o canto de um macho fortemente em amor, apresentado com ótima qualidade de gravação.

Manual de Como Reproduzir azulão. Mãos a obras!

COMO REPRODUZIR AZULÃO - MÃOS À OBRA


Vai se aproximando uma nova temporada de reprodução, e muitos dos aficionados por azulões acabam decidindo tentar reproduzi-Io em ambiente doméstico. Iniciativa essa nobre, pois o azulão é um pássaro que precisa ser mais criado em domesticidade para suprir a demanda por exemplares legais.
Inicialmente, podemos dizer que existem muitos manejos distintos que podem ser utilizados na reprodução de azulões. Não se pode concluir que um é melhor do que o outro, diferentes situações, se bem trabalhadas, podem trazer bons resultados.
O que passaremos a partir desse artigo são alguns aspectos gerais, além da descrição de um sistema de criação em poligamia, onde uma macho é utilizado para várias fêmeas.
Azulões são pássaros de grande fogosidade. Os machos possu­em uma fibra muito grande assim como as fêmeas são tidas como aves que, "abaixam" (evidenciam posição de cópula) muito facilmente. Mas isso não necessariamente quer dizer que estejam aptas à reprodução.
Dependendo da região em que o cria douro está situado, o inicio da estação reprodutiva pode variar um pouco. De maneira geral, ela ocorre de outubro a março, podendo ser iniciada um pouco tardiamente e se prolongar até abril/maio, conforme observações práticas. De qualquer maneira, podemos dizer que fatores básicos que influenciam o inicio e o final da estação reprodutiva são a Temperatura, Luminosidade, Umidade e Fatores Nutricionais.
Partindo do princípio que as aves tiveram uma fase de muda de penas, que suas necessidades nutricionais foram atingidas e de repouso foram respeitadas, estabelecemos qual será a época de reprodução. Sugerimos que, com 30 dias de antecedência a ela, todo o planteI seja devidanente vermifugado. Estar livre de parasitas é fator importantíssimo para que se obtenha bons resultados. A vermifugação deve ser feita mediante bula, sendo a operação repetida após 15 dias.
Instalações devem ser totalmente lavadas e desinfetadas. Fazer um vazio sanitário, lavar as gaiolas e desinfetá-Ias com desinfetantes comerciais é imprescindível. Um boa dica é fazer o uso de vassoura de fogo após a lavagem das gaiolas e do galpão. Jamais se esquecer de desinfetar os objetos utilizados no dia a dia.
Ainda dentro desses 30 dias que precedem a estação reprodutiva, podemos fazer uma espécie de "flushing", isto é, um estímulo nutricional. Observações feitas com pássaros em estado selvagem nos dá excelentes dicas para o manejo. Umas dessas observações, é que com a chegada das chuvas e do período quente, ocorre grande aumento da ocorrência de insetos, muito apreciados por muitos pássaros, inclusive azulões. Insetos são ricos em proteína. Portanto, fazer um incremento protéico na dieta dos pássaros pode ser uma boa. Isso pode ser feito de várias maneiras, entre elas com o fornecimento de uma excelente farinhada comercial, com teor protéico de no mínimo 24%.
Cumpridas essas etapas, distribuímos as fêmeas em gaiolas individuais, e para cada uma delas fornecemos um ninho em forma de taça, desses utilizados para bicudos. Os ninhos feitos de bucha vegetal têm trazido ótimos resultados. Fornecemos material para a construção do ninho, que pode ser constituído por pedacinhos de corda de sisal desfiada ou raízes finas de capim, lavadas e secas à sombra.
O macho deve receber um manejo adequado. Estar em excelente condicionamento físico, sem excesso de peso, e cantando muito são fatores importantíssimos. Ele deve ficar fora do alcance visual das fêmeas, mas nas proximidades, pois sua presença (principalmente o seu canto) é um importante estímulo para as fêmeas.
Diariamente, pode-se mostrar o macho para as fêmeas, e observar o comportamento de cada uma délas. É muito comum elas solicitarem a cópula mesmo sem estarem prontas. Nesse caso, o recomendado é que o criador use sua sensibilidade, de forma a não perder tempo fazendo as coberturas em vão. Um bom indicativo do momento exato para o acasalamento é quando a fêmea está com o ninho pronto. Em geral, a fêmea deixa de aceitar o macho 24 horas antes de colocar o primeiro ovo. Duas coberturas ao dia bastam, uma pela manhã e outra a tarde, sendo o macho retirado imediatamente após efetuá-Ia.
São postos de dois a três ovos, que são incubados durante 13 dias. A alimentação dos filhotes deve ser rica em proteínas. Sugerimos teor protéico acima dos 25% PB nos primeiros dez dias de vida. O fornecimento de ovo (bem cozido ou industrializado em pó) é muito indicado, pois é uma fonte nutricional de excelente qualidade.
Anéis são fornecidos pelo Ibama, com diâmetro interno de 2.8mm. O anelamento deve ser feito quando os filhotes estiverem com aproximadamente 5 dias de vida.

Escrito por: Arthur César e Mateus Guimarães

Inicio de Fase de Reprodução Silvestre

Começamos hoje a reprodução de um casal de Azulões, Não sabemos se terá resultados,porém, Vamos torcer.


Reprodução de Canarios de Cor 2011

Iniciamos os processos de acasalamento de canarios de cor, estaremos postando as Fotos e Noticias.



Venda de Coleiros Bahianos

Interessados Manter Contato via Comentario, so vendemos para Rio de Contas.